Mestra em Psicologia e Saúde pela FAMERP, Gabriela Garcia Ceron busca em seu livro de estreia “Diferenças que não fazem diferença”, apresentar a sua vida cheia de desafios e superações para conscientizar crianças e pré-adolescentes a aprenderem que somos todos diferentes, mas isso não impede convivermos, estudarmos, trabalharmos e sermos todos juntos felizes.
“Gabriela veio ao mundo para superar dificuldades e ensinar a si mesma e às pessoas que os obstáculos não servem para serem lamentados, mas, sim, para serem fontes de inspiração.”
Pág. 8
A obra traz nas ilustrações, assinadas por Adriano Menta, a personagem principal, Gabriela, sempre sentada, seja em cima de um cachorrinho, de um carrinho, ou em uma nave espacial. Sendo essa última, uma ação fantástica de como a autora chegou ao mundo, pois fará com que a criança entre no mundo da imaginação para compreender como foi a vida da protagonista.
Já ela estar sempre sentada, faz com que o pequeno leitor entenda de forma lúdica a deficiência da protagonista e como foi a sua infância um pouco diferente, por ter consultas em fisioterapias, fonoaudióloga, por exemplo, e que esses tratamentos são necessários para que Gabriela se inserisse com maior facilidade no mundo.
Mas não há diferença quanto a isso, pois muitas pessoas por uma torção ou em um momento pós-cirúrgico, precisam de fisioterapia. E cantores têm consultas constantes com fonoaudiólogos. Isso poderá despertar na criança que porventura venha a precisar de um desses tratamentos, que é algo normal da vida e que tudo está bem e ficará bem melhor depois do tratamento!
Outro ponto positivo da obra é que Gabriela fala das suas dificuldades no cotidiano, seja para se alimentar, se locomover, entre outras atividades. Mas que ao lado das pessoas amadas, consegue ter tranquilidade em seu dia a dia.
Por ser cadeirante, a locomoção penso que seja o grande desafio para os deficientes físicos, visto que infelizmente são poucos os lugares que têm acessibilidade adequada para todas as pessoas. Em diversos locais privados ou públicos, existem o piso tátil para o deficiente visual, mas não há rampa para o cadeirante, por exemplo.
Psicóloga, Gabriela aparenta ser muito estudiosa, visto que em parte da obra comenta toda a sua experiência profissional e acadêmica. Além de amar coisas do cotidiano que todos amam, como cinema e passear.
O livro termina com uma questão interessante que fará o leitor pensar um pouco sobre a obra, sua vida e os que estão em seu entorno. Ideal para ser trabalhado em escolas do Ensino Fundamental I para que desde cedo as crianças convivam com as diferenças e que não é por uma deficiência que alguém não pode ter determinação e força de vontade para chegar aos lugares que sempre sonhou.
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