Paulo Henriques Britto é o novo imortal da Academia Brasileira de Letras. Ele foi eleito com 22 votos para ocupar a Cadeira 30, que pertencia à escritora Heloisa Teixeira, falecida em março deste ano. Poeta, tradutor e professor, Britto tem uma trajetória marcada pela produção literária refinada e pela tradução de grandes nomes da literatura em língua inglesa, como Virginia Woolf, James Baldwin e Thomas Pynchon.
Com mais de 120 traduções no currículo e 14 livros publicados — entre poesia, ensaios, contos e literatura infantojuvenil —, o autor é também professor da PUC-Rio, onde atua nas áreas de poesia contemporânea e tradução literária. Sua obra já foi premiada por instituições como a Fundação Biblioteca Nacional e o Prêmio Oceanos, além de ter sido publicada em outros países.
A eleição foi celebrada por acadêmicos e críticos, que destacaram sua contribuição múltipla à cultura brasileira. Para o presidente da ABL, Merval Pereira, Britto traz novas possibilidades de diálogo entre poesia, teatro e crítica literária. Já Lilia Schwarcz e Antonio Torres ressaltaram sua sensibilidade como poeta e a excelência como tradutor — atributos que reforçam seu papel como um nome fundamental das letras brasileiras.
Sensação
Vento
Umidade